Tomar crédito pode ser uma ferramenta poderosa para organizar suas finanças ou realizar sonhos, mas é essencial fazer isso de forma consciente. Siga estas dicas para evitar arrependimentos!
1. Olhe para dentro: Sua vida financeira está estável?
Pergunte-se:
- Consigo pagar mais uma parcela sem sufoco no fim do mês?
- Tenho uma reserva para emergências?
Dica honesta: Se a resposta for “não” para alguma, observe se pode ajustar a situação primeiro.
2. Entenda o “porquê”: É necessidade ou desejo?
Exemplos que valem a pena:
- Saúde urgente
- Consertar o carro para trabalhar
- Cursos que aumentam sua renda
Cuidado com:
- Gastos por impulso
- Compras para “compensar” o estresse
Frase-chave: “O crédito deve gerar valor ou alívio real”
3. Observe o mundo lá fora: O cenário ajuda ou atrapalha?
Juros estão altos? Pesquise a Selic (taxa básica do governo). Se estiver subindo, o crédito fica mais caro.
Inflação alta? Empréstimos de longo prazo podem corroer seu bolso.
4. Escolha o tipo certo de crédito
- Para quitar dívidas, realizar projetos ou lidar com imprevistos: Empréstimo consignado (juros baixos, mas só se for funcionário público, tiver carteira assinada ou aposentadoria).
- Para compras específicas: CDC (crédito direto ao consumidor), mas sempre consulte o CET (Custo Total).
- Atenção: O cheque especial deve ser usado apenas em situações emergenciais. Sempre consulte o seu gerente qual a melhor opção para a sua necessidade.
5. Faça as contas de sangue frio
Simule TODOS os custos:
Pergunte: “Quanto vou pagar no total? Vale esse custo pelo que vou ganhar?”
6. Tenha plano B (e C, e D…)
“E se eu perder o emprego? E se surgir um imprevisto?” Garanta que mesmo assim conseguirá pagar.
Dica: Se possível, peça prazos mais curtos ou guarde um dinheiro extra para adiantar parcelas.