100 anos do prédio do antigo Atheneuzinho é tema da campanha institucional 2026 do Banese

    Centenário será comemorado em agosto de 2026. Ano que vem também serão comemorados os 15 anos do Museu da Gente Sergipana, que funciona no antigo Atheneuzinho. Entidade é mantida pelo Grupo Banese e é a principal guardiã da cultura sergipana.

    O Banese acaba de lançar a campanha institucional de final de ano e de boas-vindas a 2026, intitulada “Atheneu Pedro II – há 100 anos na vida da gente”, inspirada no centenário do prédio do antigo colégio “Atheneuzinho”, que será comemorado em agosto do próximo ano. Além da importância histórica que possui, o prédio abriga o Museu da Gente Sergipana, principal guardião da cultura sergipana, e que em 2026 completará 15 anos de fundação. A mensagem-chave da campanha é: preservar o passado para viver o presente, e construir o futuro.

    Ao escolher um respeitável prédio da capital sergipana tanto no passado, quando foi um dos principais colégios da cidade, quanto no presente, através do Museu da Gente Sergipana, o Banese apresenta à sociedade o local sob os aspectos arquitetônico, educativo, histórico, artístico-cultural e identitário.

    A campanha é composta por peças publicitárias que estão sendo veiculadas em TV, rádio, outdoor, fundo de ônibus e internet, além de outros espaços de mídia; e também pelo kit de papelaria da instituição, chamado de enxoval, que contém caderno, calendário, lápis e uma ecobag produzida por mulheres apoiadas pela Secretaria de Estado da Inclusão Social e Cidadania (Seasic). Os objetos possuem design colorido, com elementos visuais que remetem a detalhes arquitetônicos do prédio.

    Resgatando memórias

    Além da edificação, a campanha também possui outro personagem principal, o economista aposentado e escritor Murilo Melins, de 97 anos de idade, um dos ex-estudantes mais antigos do “Atheneuzinho”. Casado há quase 60 anos e pai de cinco filhos, ele contou que nasceu no município sergipano de Neópolis, e que foi admitido no Atheneuzinho aos 12 anos de idade, nos idos de 1940, onde estudou por três anos, até o 4º ano ginasial.

    “Meus pais achavam que eu deveria ir para um colégio de qualidade melhor e me mandaram para o Atheneu Sergipense, porque, segundo eles, tinha professores mais capacitados”, relembrou. Carismático e saudosista, ele confessou não ter sido um dos alunos mais aplicados, e que era conhecido da diretoria por ser meio rebelde e irrequieto.

    “Gostava de estudar no Atheneuzinho, mas era meio arteiro. Hoje, tenho muita saudade daquela época porque fiz muitos amigos lá”, afirmou. Passadas mais de oito décadas dos anos vividos no antigo colégio, Murilo Melins revisitou as memórias afetivas do local para a gravação das cenas do vídeo institucional que está em exibição, e que além de homenagear o prédio centenário, também conta uma parte da história de Sergipe.

    “Costumo ir ao Museu da Gente Sergipana com certa frequência, e cada visita é motivo de forte emoção. Fazer parte dessa homenagem promovida pelo Banese é uma bênção, é muito prazeroso e eu me sinto feliz, honrado, reconhecido e agradecido ao Banco por me dar essa oportunidade”, declarou.

    Para o presidente do Banco dos sergipanos, Marco Queiroz, poder apresentar aos sergipanos e turistas, através de uma campanha institucional, a importância e beleza do prédio centenário, tanto no passado quanto no presente, coaduna com os princípios do Banese de valorização da história, educação e cultura, e das raízes que fortalecem o povo sergipano.

    “Peço licença para citar a historiadora Emília Viotti da Costa, de que um povo sem memória é um povo sem história, pois é a mais pura verdade. E por ser sabedor disso é que o Grupo Banese, anos atrás, restaurou o Atheneuzinho e deu a ele um novo legado, o de salvaguardar entre suas paredes históricas a riqueza cultural da nossa gente. Portanto, usar como tema da nossa campanha institucional de fim de ano toda a magia do centenário desse prédio maravilhoso, é uma grande honra para nós”, declarou Marco Queiroz.

    Sobre o prédio

    O Atheneuzinho foi inaugurado em 1926, como sede do Colégio Atheneu Dom Pedro II, durante o governo de Graccho Cardoso. O local era o principal centro de educação do estado à época, e após décadas de uso, no final de 1950, o colégio foi transferido para um local maior, e o prédio passou a abrigar diversos órgãos públicos, entre eles, a Escola Técnica do Comércio, o Arquivo Público e a Emsetur.

    De 1975 a 1996, o espaço sediou a Secretaria de Estado da Educação e foi tombado pelo Governo do Estado em 28 de janeiro de 1985. As portas do local foram fechadas em 1996, e a falta de uso provocou deterioração. Em 2008, através da Lei Estadual 6.353, o Poder Executivo foi autorizado a ceder o uso do imóvel ao Banese.

    Em 2009, o prédio foi restaurado e adaptado para se tornar o Museu da Gente Sergipana, tendo sido inaugurado em 26 de novembro de 2011, como espaço dedicado à valorização, preservação e promoção do patrimônio histórico e cultural de Sergipe, com foco em tecnologia e interatividade.

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